segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Artistas e intelectuais brasileiros saem em apoio a José Genoino


José Genoino é alvo de ataques da mídia conservadora

Cerca de mil pessoas subscreveram, até agora, um abaixo-assinado em defesa do deputado JoséGenoino, ex-presidente nacional do PT, condenado a 6 anos e 11 meses de prisão por envolvimento no processo que gerou a Ação Penal 470, no Supremo Tribunal Federal, e terminou no julgamento do caso que ficou conhecido como ‘mensalão’. A lista de personalidades inclui desde o crítico literário Antonio Candido, à filósofa Marilena Chaui, e o escritor Fernando Morais. O músico Jorge Mautner, o economista Ladislau Dowbor, os cineastas Lucy e Luiz Carlos Barreto, a psicanalista Maria Rita Kehl, a ministra da Cultura, Marta Suplicy, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o jornalista Ricardo Kotscho, o prefeito de Sao Bernardo, Luiz Marinho, o estudante de direito Frederico Haddad, filho do prefeito Fernando Haddad, e o ex-sindicalista Frei Chico, irmão mais velho do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também assinam o documento.

Abalado com o julgamento e enfrentando problemas de saúde, Genoino pediu aposentaria por invalidez. O abaixo-assinado foi uma iniciativa de amigos de Genoino e foi disponibilizado em uma página de moradores do Butantã, bairro onde vive o deputado. O texto não faz nenhuma reivindicação específica, apenas uma defesa da reputação de Genoino.

“Estamos aqui para dizer em alto e bom som que José Genoino é um homem honesto, digno, no qual confiamos. Estamos aqui porque José Genoino traduz a história de toda uma geração que ousa sonhar com liberdade, justiça e pão. Estamos aqui, mostrando nossa cara, porque nos orgulhamos de pessoas como ele, que dedicam sua vida para construir a democracia. Genoino personifica um sonho. O sonho de que um dia teremos uma sociedade em que haja fraternidade e todos sejam, de fato, iguais perante a lei”, diz o documento.

Embora não tenha a pretensão de alterar o resultado do julgamento no Supremo Tribunal Federal, o abaixo-assinado é visto por pessoas próximas a Genoino como uma peça importante na estratégia de sobrevivência política do petista após o julgamento. Segundo amigos, o deputado que passou três anos preso na década de 70 por participar da guerrilha do Araguaia está abalado emocionalmente com o resultado do julgamento. Além disso, ele se recupera de uma operação cardíaca delicada. Por orientação médica ele tem evitado ler jornais e noticiários sobre o mensalão. Isso não impediu que um grupo de amigos fosse à casa dele na quinta-feira prestar solidariedade durante a sessão do STF que decidiria sobre os embargos declaratórios.

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